segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Mumford And Sons

Há umas quantas músicas dos Mumford and Sons de que eu até gosto, o que me surpreendeu, porque acho que sinceramente este não é bem um género de música pelo qual caio de amores. Comecei primeiro por ouvi-los na rádio. Desde que comprei um Rádio leitor de CDs, que a Mega Hits é a minha eterna companhia. Antes era apenas o relógio despertador, com o seu incessante tic-tac, que não deixa o meu irmão dormir quando tem de passar a noite no meu quarto para ceder o dele a visitas. Agora é o som da música que enche o quarto assim que chego a casa, pois é a primeira coisa que faço assim que passo por aquela porta: ligar o rádio. E desligá-lo é sempre a última que faço antes de me ir deitar.

Voltando ao tópico original do post, ora a primeira que ouvi deles doi, se não me engano, a Little Lion Man, e esta é sem dúvida, sem tirar nem por a que mais gosto deles. É uma música que me toca bastante. Identifico-me imenso com esta música... E sim tem assim umas partes com linguagem mais forte, mas é assim que são os sentimentos, correcto?



Weep for yourself, my man, 
You'll never be what is in your heart
Weep Little Lion Man,
You're not as brave as you were at the start
Rate yourself and rake yourself,
Take all the courage you have left
Wasted on fixing all the problems 
That you made in your own head

But it was not your fault but mine
And it was your heart on the line
I really fucked it up this time
Didn't I, my dear?
Didn't I, my...

Tremble for yourself, my man,
You know that you have seen this all before
Tremble Little Lion Man,
You'll never settle any of your scores
Your grace is wasted in your face,
Your boldness stands alone among the wreck
Now learn from your mother or else spend your days Biting your own neck

But it was not your fault but mine
And it was your heart on the line
I really fucked it up this time
Didn't I, my dear? (x2)

Didn't I, my dear?

Ahhhhh......

But it was not your fault but mine
And it was your heart on the line
I really fucked it up this time
Didn't I, my dear? (x2)

Didn't I, my dear?

Pronto, e depois há aidna a outra que gosto bastante mesmo, a I Will Wait


E ainda, esta que descobri há pouco tempo:

domingo, 9 de dezembro de 2012

Phoenix

We fall, we fall
But like the Phoenix
We rise, we rise
From the ashes, the ashes
Scattered on the floor

We rise, we rise
And go through the open door
Leave pain and sorrow behind, behind.
Our withered bodies burn down below
And we just rise and fly away
rise and fly away.


Portanto, parece que estou de volta. Estou de volta porquê? Porque acontece... Infelizmente o blogue tornou-se um sítio de escapatória quando a vida dá as piores reviravoltas possiveis. Acho que nao vale a pena entrar em detalhes. Depois aidna me acusam de seguir em frente e ver a situação como algo definitivo, quando, na realidade, essas pessoas é que me deram isso a entender. Estou farto que exijam de mim mais que o que posso dar. E que me tomem por garantido entretanto. Que se achem no direito de me pedir tudo quando não me dão tanto como querem, quando falham em coisas tão pequenas e simples que até mete dó. E não, não vou ser o chorão resignado que fui antes. Estou farto de ser essa pessoa, a sério que estou. Dei-lhe o volante para a mão. Disse-me que quando eu o fazia, despistava sempre o carro. Ele deixou-me na estação de serviço mais próxima e foi-se embora, sem deixar bilhete ou nota.

Em dois minutos, provaram que eu estava certo, na única coisa da minha vida que eu esperava ardentemente estar errado: que quando uma pessoa pede um tempo, anuncia o fim da relação, mais tardio ou madrugador, mas eventualmente, o fim.

E há duas semanas que estou doente, curo-me de uma coisa para apanhar com outra. O que também não ajuda ao meu estado de espírito. Para ser honesto? Já tinha saudades disto. Escrever assim, mais para mim do que para outra pessoa qualquer. De notar que os versos acima nao têm uma fonte porque eu sou essa mesma fonte, obrigado. (nota-se, não são grande coisa, lol). E vejo tanta coisa que desisti de fazer por pessoas que nunca viram o que estava mesmo debaixo dos seus olhos. E depois, quando chega a minha vez de ser magoado de maneira quase irreparável, o que é que ele faz? Claro, tentar reparar os estragos está fora de questão. O que se deve fazer mesmo é deixar para trás um caco do que outrora fui, e o próximo que cair nas graças dele que o arranje. Bagagem desnecessária, para ser honesto. É quase uma sentença de "se eu não o posso ter, ninguém o terá".

Tenho deixado tanto para trás... Gostava de acreditar que poderia ter sido algo mais, que não precisava de ser tempo desperdiçado. Mas no que se trata de lutar... Será que ele luta por mim, ou por fazer de mim aquilo que ele desejava que eu fosse?

Será que me vai censurar por escrever isto? Quero lá saber. Se ele está a ler, é porque há algo nele que ainda se digna a considerar-me parte da sua vida, e shame on you, if you don't act on that to fight for me.

E porque esta música diz muito do que eu desejo, e estava agora a dar na Mega Hits enquanto eu escrevia isto:
Kelly Clarkson - Dark Side