domingo, 18 de março de 2012

Love is in the air

 


Só mais uma semana para as férias! Fui passar o fim-de-semana a casa dos meus avós. Bom, se leram o último post, devem ter ficado com a ideia e que a coisas entre mim e o Elijah estão muito más. Mas se leram o blogue que eu e ele escrevemos em conjunto, então sabem que afinal de contas, há males que vêm por bem. Acho que foi preciso irmos ao fundo para realmente voltarmos a trepar mais fortes do que nunca. Este fim-de-semana longe da internet deu para morrer de saudades!

Ele saiu agora do quarto. Mas ainda há pouco o estive a admirar... Sabem aquela sensação que têm quando olham para alguém e sentem o peito ficar mais leve, como se o coração falhasse uma batida, com borboletas no estômago? Aquela sensação que têm de extrema alegria quando vos dão ou conseguem arranjar algo que já andavam a querer há anos até? É assim que me sinto cada vez que olho para ele, cada vez que ele me entra no pensamento, cada vez que lhe digo que o amo. Deuses... O corpo dele... Na altura em que comecei o namoro com o Elijah, senti-me orgulhoso por me ter apaixonado pelo que é, e não pela sua aparência física. Mas vê-lo foi como apaixonar-me completamente de novo por ele. O corpo dele é o único que me dá vontade de passar as minhas mãos pela sua pele quente, poder saborear os seus lábios com os meus... E vou ficar por aqui, para tornar o post demasiado explicito, se é que me entendem. Sim porque eu amo-o literalmente dos pés à cabeça, com tudo o que vem pelo meio incluído...

Enfim, amo cada célula do seu corpo com toda a minha vida. O ser humano tem triliões de células. Agora imaginem como é amar uma célula com a nossa própria vida. E agora multipliquem isso por 3 triliões, e saberão quanto é um milésimo daquilo que eu o amo. Exagero? Não. E a cada segundo que passa, o meu amor por ele cresce exponencialmente e tende para mais infinito, como diria a minha professora de matemática. O meu coração já não bate sem pensar nele.

Às vezes ele dúvida do que sinto, não por mal, claro. Ele é um pouco inseguro. E às vezes, distraído como sou, faço passar a imagem de que me esqueci do que sinto por ele. No entanto, o que sinto por aquele rapaz de olhos castanhos com um pouco de verde é maior e mais inesquecível do que qualquer sentimento que outrora abalou o meu coração.

Escrevi que quando está partido, o meu coração não é capaz de te amar... na verdade... por mais espezinhado que o meu coração estivesse, nunca seria capaz era de deixar de te amar. Nunca.

Amo-te, mio caro. Com todo o meu coração, e com todos os pedacinhos do mesmo caso ele alguma vez se parta :)  

sábado, 3 de março de 2012

Escrevo aqui...



Porque pelos vistos voltei ao tempo em que se falo com alguém, tudo o que vou receber em troca é represálias.
Mas afinal, estou a ter o que mereço. Sim, a ter o que mereço… o que eu mereço é estar sozinho… E um dia disseste-me que eu não merecia isso. Que eu não merecia estar mal. E eu achei que eras diferente dos outros… Achei que… Achei que podia contar contigo para tudo.

Ficaste magoado comigo, percebo. E agora sou eu que estou magoado. Quando tu estavas magoado… Quando estavas magoado tentei dar o meu melhor para não te fazer sentir assim. Mas agora que eu estou assim… A ti convém ver-me assim. É agradável, satisfatório. Compreendo. Adoras ver-me, como diz a música, “would it make you feel better to watch me while I bleed”. Já me viste sangrar várias vezes. E agora o que fazes é como se metesses os dedos em cada lado da ferida e a rasgasses ao comprido fazendo-a maior.
Sim… A Skyscraper da Demi Lovato. Oiço-a vezes sem conta. Tu ouves a Parto f Me da Katy Perry. Sim, estás a brilhar, o teu momento de glória. E eu? “Do you have to make me feel like there’s nothing left of me” para te sentires glorioso?
Doentio.
É doentio. É a única palavra que consigo descrever. Doentia a forma como te magoei ao ponto de tu olhares para mim com desprezo, de me atirares com palavras deste tipo… Queres afastar-me? Pois bem, é o que estás a conseguir fazer. E agora realmente. Porque um dia, se as coisas se mantêm assim… A minha visão tornar-se-á mais clara. “As the smoke clears I awaken and untagle you from me”.
Mas se chegámos ao ponto em que já não posso contar contigo… Chegámos ao ponto em que a única coisa que te faz feliz é deitares-me abaixo. É? Então olha:
“Go on and try to tear me down
I will be rising from the ground
Like a skyscraper”
Porque sempre há algo positivo a tirar da tua atitude, sabes? Há algo bom no meio disto tudo. Fizeste-me mais forte. Se as coisas continuam assim… Perco a fé no amor. Como tu o fizeste um dia. Sabe-te bem? Estou a sentir-me exactamente como tu te sentiste! Sabe-te bem a vingança não é? Parece um jogo para ti… Exiges, exiges, exiges, fazes-me sentir que quero outra pessoa, culpas-me por isso, e nem sequer tentas esconder como adoras ver-me no estado em que tu estavas. Antes pelo contrário, fazes questão de me relembrar, no momento em que eu pensei estar tudo bem…
Os céus podem estar a chorar, e eu posso até estar a apanhar lágrimas com as minhas mãos… Mas nenhuma outra lágrima será deitada dos meus olhos em frente a mais ninguém, nem mesmo em frente ao espelho. Nem por ti. Nem por ninguém.
Pensei que fosses diferente, que fosses melhor… E por isso me apaixonei por ti, porque pensei que em ti poderia ter amor e apoio incondicional. Oh, sim, excepto quando te sabe bem veres-me assim.
Amas-me? Não. Não acredito que ames. E sabes porquê? Porque se ainda me amasses, farias de tudo para eu estar feliz, não de tudo para eu me sentir merdosamente só porque tu também já te sentiste assim.
“ah, tenho medo de te perder”
“ah, tenho ciúmes porque eu não sou musculado”
“ah, sou inseguro, mas sou assim, e compreendo que queiras outro”
Não. Não são essas coisas que me fazem querer outra pessoa. É esta situação que faz desejar que tu fosses diferente do que és. Mas pelos vistos já revelaste o teu lado escondido, aquele que nunca terei. E sabes porque nunca terei esse teu lado? Porque é o teu lado que pior me faz sentir.
“Faço tudo menos ficar a olhar”
“Fala lá com os teus amigos já que tens um namorado que não te apoia”
“Sim, faz-te lá te vítima e atira as culpas para cima de mim”
Não, não me vou fazer de vítima. Se é isso que achas que eu estou sempre a fazer quando baixo as minhas guardas em frente a ti, então não vale de nada. Vou simplesmente ser um arranha-céus, distante do chão, distante de ti, perto das nuvens, alheio ao que se passa lá em baixo, simplesmente vou ser de betão, com as minhas janelas ainda partidas, mas pelo menos ainda estou de pé.

Quando o meu coração está partido, não é capaz de amar...